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terça-feira, 4 de março de 2008

Campanha NOVOS RUMOS cresce em CG


Nesta segunda-feira, dia 03, todas as redações da Rainha da Borborema receberam a visita de representantes do movimento de oposição sindical NOVOS RUMOS. Dalmo, Stanley, Fabiana e Valdívia visitaram os colegas nos seu locais de trabalho para divulgar as idéias do grupo.

Eles distribuíram o jornal com a carta-programa com as propostas de mudança de NOVOS RUMOS para o Sindicato dos Jornalistas e ouviram muitas queixas dos colegas jornalistas nas redações campinenses. A grande maioria reclama da falta de informações a respeito da entidade. A maioria não sabe onde o sindicato está localizado na cidade. Falta de fiscalização trabalhista também tem sido motivo de críticas à gestão sindical do ex-presidente eterno candidato.

À noite, a partir das 19 horas, um pequeno, mas qualificado grupo de profissionais se reuniu por mais de duas horas na ACI. Ficou estabelecido a criação de um núcleo-refencial do movimento organizado pelos companheiros Valdívia Costa, Katiuscia Formiga e Antonio Ronaldo e Rochinha. Representantes dos estudantes de Jornalismo da UEPB também engrossaram a luta pelas mudanças no sindicato.

Na cidade a prioridade do movimento será o estímulo à filiação. “O índice de jornalistas que não são filiados é impressionante”, diz Stanley Talião. Infelizmente a sala da sub-sede já estava fechada quando os jornalistas da oposição passaram no endereço, por volta das 17h15.

TV Paraíba não paga horas-extras

Entre as principais denúncias que os integrantes do NOVOS RUMOS ouviram nas redações em Campina Grande, a mais grave diz respeito ao grupo de profissionais da TV Paraíba (Canal 3). Ali os jornalistas estão a cerca de três meses sem receber as horas extraordinárias cumpridas na empresa. “Os radialistas da TV recebem no mesmo mês trabalhado, mas a gente não”, denunciam os colegas contratados pela empresa.

Já na redação do jornal Correio da Paraíba o problema é com o famigerado “banco de horas”, impondo aos profissionais uma espécie de “férias extras”, com trabalhadores liberados até 45 do expediente, por causa do acúmulo absurdo de horas-extras prestadas. A presença de estagiários irregulares é outra realidade do mercado daquela cidade.

O que mais se estranha é que em praticamente todas as grandes redações havia diretores da antiga diretoria do sindicato que não conseguiram inibir as práticas irregulares das empresas.

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