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domingo, 11 de novembro de 2007

Inadimplentes poderão votar nas eleições de dezembro


foto: Dalmo Oliveira






















Sem identificação, sede do sindicato fica na Av. Índio Piragibe




Assembléia aprova anistia parcial


A categoria obteve uma vitória importante na assembléia do último dia 6/11, quando foram definidas as regras do processo eleitoral para substituição da atual diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Paraíba: os sócios devedores que se dispuserem a pagar até três mensalidades poderão participar do pleito, com direito a voto ou disputando cargos eletivos. O prazo para a regularização junto à tesouraria é 22 de novembro.
A anistia parcial ficou definida da seguinte forma: os que devem até um ano de contribuição podem quitar a dívida pagando apenas uma mensalidade; quem deve até dois anos deverá pagar duas mensalidades, e os que devem acima de três anos poderão participar pagando três mensalidades à tesouraria da entidade. Tendo como base o valor de R$ 18,00 da mensalidade, o desembolso para os que devem mais de três anos será de R$ 54,00.
O movimento Novos Rumos propôs, na assembléia que definiu o regimento eleitoral, que todos os filiados ao sindicato pudessem votar, independentemente da situação com a tesouraria da entidade, sem a extinção da dívida total. A idéia era oferecer à categoria condições igualitárias de participação democrática na eleição que vai definir o futuro da entidade. A proposta foi derrotada pela maioria dos presentes conduzida pelos atuais diretores do sindicato.
Agora conclamamos os jornalistas filiados que estão em dívida com o sindicato a procurarem imediatamente a sede da entidade, em João Pessoa, ou a delegacia sindical em Campina Grande, a fim de regularizarem suas situações junto á tesouraria, para que possam efetivamente participar da eleição em 22 de dezembro.
Novos Rumos assume de público o compromisso de rediscutir com o conjunto da categoria a problemática da inadimplência, no caso de obter êxito na disputa eleitoral que se avizinha. Nossa intenção é garantir mecanismos transparentes e democráticos de resgate à vida sindical de todas e todos que se encontram em situação de inadimplência.
Noutra perspectiva, estabeleceremos dispositivos eficazes e eficientes de arrecadação e cobrança das mensalidades sindicais, no sentido de suplantar definitivamente qualquer dificuldade na vida dos filiados para a quitação de suas obrigações sindicais, como ocorre hoje.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Eleição na PB terá fiscalização da Fenaj


dalmo, schettino e torves











O diretor de Mobilização, Negociação Salarial e Direito Autoral, da Federação Nacional dos Jornalistas, José Carlos Torves, garantiu ontem, na sede da entidade, em Brasília, que a federação designará um representante para ir à Paraíba acompanhar in loco o processo eleitoral do sindicato dos jornalistas do Estado.
A promessa foi feita diretamente ao sindicalista Dalmo Oliveira, diretor do sindicato paraibano, que lidera o movimento de oposição ao atual presidente Land Seixas. Oliveira solicitou audiência com a diretoria da Fenaj aproveitando sua permanência na capital federal onde participa de treinamento. Ele foi acompanhado do presidente do sindicato dos Jornalistas do DF, Romário Schettino.
Dalmo expôs toda a problemática da sucessão no Estado e entregou cópias de documentos relacionados às providências judiciais que o movimento Novos Rumos iniciou. “ Precisávamos que a Fenaj tomasse conhecimento da nossa versão dos fatos, uma vez que só tinha conhecimento daquilo divulgado pelo presidente, que inclusive faz parte da atual diretoria da Fenaj”, diz Dalmo. Carlos Torves disse que a diretoria já tinha conhecimento de alguns dos problemas relatados, mas não imaginava que fossem tão graves. “Vamos tomar as providências possíveis o mais rápido”, garantiu Torves.

Observadores externos

Além da promessa de um observador da Fenaj, o movimento Novos Rumos encaminhou ofício solicitando observadores externos à Procuradoria Regional do Trabalho, que investiga irregularidades no sindicato, e à CUT-PB, para a assembléia do próximo dia 6. “Os observadores externos podem garantir uma assembléia sem ocorrências irregulares e inibir possíveis acirramentos de ânimos, a exemplo do que ocorreu durante a eleição da Fenaj em julho”, comenta o jornalista.