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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Maceió é um exemplo que deve ser seguido

 Aproveitei o feriadão de Nossa Senhora Aparecida (A Mãe Pretinha) e do Dia das Crianças para dar um rolé com Fabiana e as crianças no litoral sul da Grande Maceió. Desta vez o destino foi a Barra Nova, uma comunidade lagunar de Marechal Deodoro, banhada pela fanstástica Lagoa do Mundaú, na desembocadura para o Atlântico. 

Circundando as praias lagunares a leste, você encontra uma série de opções gastronômicas atraindo turistas e nativos acostumados com a brisa boa que sopra sobre a Mundaú. Nós resolvemos ancorar no Bar e Restaurante da Jana, que fica logo depois do calçadão na beira da lagoa.

Camarão ao coco (pra variar) e um rubacão bem servido aplacaram nossa fome de almoço com batata frita, pirão e arroz. O primeiro garçom que quis nos atender insistia em usar sua máscara, com os motivos do CRB, na altura do queixo. A gente ficou tapiando até ele se afastar e chamamos um colega seu que se mostrava mais adaptado em trabalhar com o dispositvo de proteção cobrindo devidamente narinas e boca.

Mas, Covid à parte, a orla da Barra Nova é uma gracinha. E não tava crowdiada como as praias mais badaladas da turística capital alagoana.

Maceió (na linha do horizonte) vista da orla de Barra Nova | Fotos: Dalmo Oliveira









Mundaú versus Sanhauá


No retorno prá casa, eu fiquei matutando: porque é que em João Pessoa o Rio Sanhauá, que contorna belamente boa parte do Centro Histórico da terceira cidade mais antiga do Brasil, tem sido securlamente tão mal utilizado para fins turísticos? Afora a Praia do Jacaré, já em Cabedelo, e algumas prainhas alternativas em Bayeux e Santa Rita, a extensa orla fluvial do Sanhauá não desperta o interesse do trade gastronômico-turístico paraibano. É estranho!

Na Europa, são poucas as cidades banhadas por rios que não exploram suas margens para os fins lúdicos, de passeios náuticos e da fruição da culinária que pode brotar dos chamados "frutos do mangue".

Não é atoa que Maceió e sua bela região metropolitana continuam liderando o ranking nordestino de um turismo que mescla um bom potencial ambiental com pontos de visitação e gastronomia, aonde os visitantes podem desfrutar dos pratos saborosos desenvolvidos durante séculos pelas comunidades de pescadores e marisqueiras. 

É um exemplo a ser seguido!




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