Entardecer no patio do Hotel Globo, no Varadouro (Sandoval Fagundes) |
Naquela tarde as lentes da máquina, manuseada pelo artista plástico Sandoval Fagundes, registraram algo mais que um simples grupo de pessoas querendo mudar o curso da história de sua entidade de classe. A tarde no Sanhauá testemunhava naquele momento o encontro de mulheres e homens virtuosos, unidos apenas pela solidariedade, pelo espírito da confraternização que une os puros de intenções.
Três anos depois daquele encontro, os jornalistas paraibanos amargam a escolha que fizeram em 16 de setembro de 2008.Esse ano vamos ter nova eleição. Nossos opositores tentam nos amordaçar e imobilizar qualquer tentativa de organização que vá de encontro aos seus projetos de perpetuação à frente da nossa entidade. Mas não conseguirão, porque não há tribunal que faça calar a verdade. Não nos intimidarão com a judicialização do combate sindical.
Porque, antes de tudo, existem atributos e virtudes que eles não conseguem nos tirar: a honra dos que lutam pela verdade, a dignidade, a coragem, a ética humana, o olhar crítico e autônomo. Essências que caracterizam o nosso movimento, tão claras e firmes como o céu sob o Sanhauá. Tão determinantes como o curso do rio que busca o mar.
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